tag:blogger.com,1999:blog-88116047085342861612024-03-21T19:33:15.371-04:00Biological ScenesBiological Sceneshttp://www.blogger.com/profile/05119740080860165844noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8811604708534286161.post-42939543070857082632016-08-07T15:42:00.003-04:002017-02-04T17:20:30.952-04:00As runas indecifráveis de uma essência <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB1r70jyfhIlYQ0yHCC1Aq7kHtgufoyVewVtftWyEMoItREjuzLRlGZbWzMAM8vuJdWdwoCM19_kHzPlsraZ_M0eUU4R90XG13RJSPYBwwwEu3sUv4rAGfMt8deuJFf9X4ftSMQxG0ZsnJ/s1600/images+%252811%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB1r70jyfhIlYQ0yHCC1Aq7kHtgufoyVewVtftWyEMoItREjuzLRlGZbWzMAM8vuJdWdwoCM19_kHzPlsraZ_M0eUU4R90XG13RJSPYBwwwEu3sUv4rAGfMt8deuJFf9X4ftSMQxG0ZsnJ/s320/images+%252811%2529.jpg" width="320" /></a></div>
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Quando eu morrer, quero ser lembrada... todos querem ser lembrados, apesar de alguns não admitirem que precisam fazer alguma coisa para serem lembrados.<br />
Quero ser lembrada como a garota que escrevia, a garota que contava histórias. Aquela que deixava as histórias brotarem em sua alma. Apesar de algumas não fazerem sentido, ela escrevia mesmo assim, e de alguma forma aquelas palavras formavam contexto para ela e para alguns poucos. Talvez esses poucos se lembrem de mim, quando eu me for...<br />
Quando eu me for, quero ser lembrada como a garota intensa que sentia demais. Sentia em excesso, absorvia os sentimentos em demasia. Mas também a garota que mantia a frieza e sabia deixar a cabeça no lugar.<br />
Quando eu não mais existir, existirão ainda loucuras, mas gostaria que elas soubessem que perderam sua fonte principal de novas insanidades, mas que as loucuras que deixei nesse mundo continuem a ecoar.<br />
Eu quero que se lembrem de mim como a garota que até deixou momentos passarem, mas quando viu que isso não valia à pena, resolveu aproveitar todos como se fossem os últimos: falou besteiras, faltou em compromissos, falou no momento errado, mas não deixou de sorrir.<br />
Eu quero que se lembrem que eu sorri sempre. E que eu fui criticada por sorrir demais. Saibam que eu não tinha a ideologia de mudar todo o mundo para melhor com um sorriso, mas apenas o meu mundo. Eu sorri, eu gargalhei, eu chorei de rir, em todos os momentos que eu pude: eu sorri.<br />
Eu quero que se lembrem que eu AMAVA conhecer, saber, ler. A ciência estava no meu sangue, assim como a literatura. Ciência e literatura talvez resumam bem uma parte significativa da minha essência.<br />
Lembrem-se que eu amava olhar minha estante de livros e saber que li cada história daquelas... Eu amava saber que eu sabia anatomia, fisiologia, etc etc....<br />
Quando eu morrer, ainda poderão me julgar por essas palavras, mas saibam que as profundezas da minha alma anseavam por dizer muito, muito, infinitamente mais. Eu sou/fui assim... feita de palavras... friáveis e sólidas, suaves e intensas... Eu sou/fui antíteses e paradoxos... No fim eu sei que fui muito mais do que sou capaz de escrever, e que sinto muito mais do que sou capaz de transparecer. Sou um livro eterno, escrito em runas, as quais ninguém foi capaz de decifrar. Eu sou... Eu... Sou...<br />
<br />Biological Sceneshttp://www.blogger.com/profile/05119740080860165844noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8811604708534286161.post-89185628319970009192016-07-30T17:01:00.000-04:002017-02-04T17:20:54.443-04:00Do desejo de tangenciar este mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFdM050DK4Kf6Ll_rqz3yRmN7AgwCtPwabvsVivu3LwBVanhKkvutccPbfOmJ0zTithmUajRtN88utZ_7Yr4lmWKLWEvC-R7hyphenhyphenpqd9p2rSoSyhWWV-DWEC2cvh0fKBMiQu0YfV4Qq9qQfl/s1600/large+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFdM050DK4Kf6Ll_rqz3yRmN7AgwCtPwabvsVivu3LwBVanhKkvutccPbfOmJ0zTithmUajRtN88utZ_7Yr4lmWKLWEvC-R7hyphenhyphenpqd9p2rSoSyhWWV-DWEC2cvh0fKBMiQu0YfV4Qq9qQfl/s320/large+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
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Andando pela rua, às vezes tenho a sensação de que minha mente se dissocia em duas: uma que me mantém na realidade e observa o que está acontecendo à minha volta. A outra, ah... essa outra... Ela viaja em infinitos mundos, ela é como a definição exata do anacronismo. Conseguiu um passaporte precioso para o reino dos sãos e dos loucos, para as profundezas do passado e as alturas do futuro. Por vezes ela encontra algumas coisas assustadoras, inventa histórias inacreditáveis, se lembra de detalhes esquecíveis (sim, esquecíveis mesmo). Essa metade da mente é a eterna incógnita a ser isolada numa equação. Mas ela não quer ser constante, quer ser variável, de tal forma que eu não posso isolá-la e definí-la. Uma pena... pois as vezes eu acho que poderia materializá-la.<br />
Do desejo dessa mente de tangenciar por milésimos de segundo, uma porção desse mundo terreno, renasce novamente meu cantinho para escrever. Com cenas do cotidiano, cenas metafísicas, de reinos interiores e às vezes meio insanos.<br />
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<br />Biological Sceneshttp://www.blogger.com/profile/05119740080860165844noreply@blogger.com1